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Por que Avaré não consegue gerar empregos?

Avaré gerou menos vagas de empregos do que Arandu

17/05/2020 às 11h35 Atualizada em 17/05/2020 às 12h38
Por: A Estância
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Por que Avaré não consegue gerar empregos?

Mais de 1,7 milhão de postos de empregos foram gerados nos últimos três anos no Brasil, de acordo com a Secretaria de Trabalho do Governo Federal, sendo mais 600 mil só em 2019. Entretanto, a cidade de Avaré (SP) andou na contramão desta marca, perdeu pelos menos 30 (trinta) postos de trabalho. E não conseguiu os mesmo números expressivos na geração de vagas de empregos ao longo dos anos.

 

Aliás, se comparar com a gestão de outros municípios os números de Avaré (SP) são frágeis neste governo do Jô Silvestre. Durante sua gestão a cidade conquistou modestas 128 vagas de empregos.

 

Cidades menores, como Agudos (SP) gerou 575, Lençóis Paulistas (SP) criou 2.037 e Taquarituba (SP), no governo do prefeito Bola, conquistou 274 vagas de trabalho, são alguns dos exemplos.

 

Se nos compararmos com a gestão do Castelo, pasmem nobres leitores, foram geradas menos vagas em Avaré (SP) do que em Arandu (SP). Por lá eles obtiveram 178 registros em carteira.

 

Já nossa vizinha Botucatu (SP), que nos desperta como referência em todos os aspectos, gerou 352 vagas em 2019 e ao todo na gestão do Pardini foram criados 3.423 empregos formais.

 

Ao tentar analisar com anos anteriores descobrimos que Avaré (SP) vinha numa crescente até o ano de 2013 e, desde então, começou um declínio em número formal de oferta de trabalho.

 

Afinal, por que Avaré não consegue gerar emprego como antes? Se buscarmos os últimos 20 anos, desde Wagner Bruno, Joselyr Silvestre (pai) e Rogélio Barcheti, houve uma importante evolução na oferta de trabalho em Avaré (SP). Mas a partir do governo do Poio o número de desemprego foi sonoro.

 

É claro que o tempo era outro. O Brasil não havia ainda sido desnudado em suas falcatruas e corrupções que culminaram numa crise política e econômica sem precedentes, ocasionando numa redução de custos e outros fatores que afetam a geração de empregos.

 

Entretanto, como já foi citado, como outras localidades continuaram galgando o número de carteiras assinadas? Talvez isto tenha muito mais a ver com a mentalidade de seus agentes que pensam a cidade numa outra ótica de cuidado para com o seu povo. Mas são perguntas que precisam ser respondidas.

 

E agora em meio à pandemia do COVID-19 em que, provavelmente, haverá crise no setor?

 

O presidente da Associação Comercial Industrial de Avaré (ACIA), Cássio Jamil, em entrevista para uma rádio local já sinalizou este cenário e disse estar preocupado com a situação da cidade.

 

Segundo Jamil, o fechamento de vários comércios pode ocasionar na perda de muitas vagas. “Pode parecer exagero, mas acredito que o número de demissões no comércio passa de 2 mil”, disse.

 

É certo que temos que vencer um vírus, mas, sobretudo, precisamos encontrar e começar traçar a rota pós pandemia a fim de retomar a geração de empregos e o crescimento da cidade. Seguir exemplos de outros municípios.

 

Já faz tempo que perdemos o rumo e é urgente uma mentalidade que projete e traga desenvolvimento para os avareenses, afinal nem só de festas viverás o homem.

 

Wilson Cláudio de Oliveira

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